Desejosa de algo mais, sentou-se na varanda olhando o vasto campo que cercava a pequena casa. Conhecia aquele sentimento. Sabia onde lhe levaria aquele sentido. Um aperto ansioso por partir dali... Quando ele chegou em casa para o almoço trazendo o cigarro que ela lhe havia pedido, não conseguiu se segurar e lhe disse que tinha que partir...
Mas para onde? Por quê? Como assim?! Assim só... só assim... preciso ir... Você está me deixando? Jamais!! Está bem... entendo o seu amor, entendo que precisa ir... mas eu estarei aqui esperando você pra aquecer quando voltar... Você sabe que me amor é só seu, não sabe? Já lhe provei... Não peço provas! peço apenas que não se esqueça do caminho...Nunca esqueço o caminho...
Se amaram. Tanto tanto que ele não conseguiu voltar para o trabalho. E ela não sabia mais o caminho da porta.
eita cigarro bom heim!!!!???
ResponderExcluireu diria que ela deveria ter saído para comprar cigarros, ter ido até a esquina, ou ir até a China,quem sabe... a preguiça é boa, os baianos sabem bem, mas ficar prisioneira de uma cama, pode virar um drama... sei lá... a Glória Perez pode falar melhor disso... beijos, beijos...
Vejo de forma diferente... escrava da cama, não. Escrava do amor, talvez. Nem escrava, talvez só tenha desistido de se ir...
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